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sábado, 18 de junho de 2011

Você só conhece as pessoas quando dá poder a elas

Você só conhece as pessoas quando dá poder a elas


Escrito por brunoalves sob Sociedade em set 25th, 2007

Você acha que conhece as pessoas, mas o convívio diário mostra quase nada das pessoas que nos relacionamos. Passamos, realmente, a conhecer alguém quando lhe damos poder para modificar as coisas.
Você vai poder verificar isso, com facilidade quando a noiva se tornar esposa, um subordinado se tornar gerente ou um empregado se tornar patrão. Em todos esses casos, as pessoas passam a mostrar seu verdadeiro "eu", quando tomam as rédias da situação.
Ontem, estávamos conversando sobre um funcionário exemplar que havia na empresa. Sempre prestativo, focado em resultados, com excelente relacionamento com todos enfim, quase tudo que poderia se esperar de um funcionário exemplar.
Um belo dia, foi decidido que era hora dele assumir o setor no qual sempre deu excelentes resultados. Sua dedicação e responsabilidade, mantiveram os resultados do setor em ascendência constante, porém o clima do setor, já não era o mesmo.
Todos achamos estranho que os demais membros do setor, apresentavam uma certa apatia, em detrimento do bom humor característico da área. Achávamos que tivesse relação com o excesso de trabalho ou a recente mudança. Com o tempo a coisa foi se organizando e tudo parecia voltar ao normal, não exatamente como era, mas nada que devêssemos nos preocupar.
Com o passar do tempo e os constantes resultados acima do esperado, esse funcionário ganhará a responsabilidade de novos setores e com isso, cada vez mais importância na empresa e cada vez mais percebíamos que algo estava estranho com os subordinados das nova áreas.
O golpe final foi um pedido de demissão em massa, vários subordinados deste entregaram em um curto espaço de tempo, suas cartas de demissão, dizendo-se não estarem alinhados aos novos rumos da empresa.

Novos rumos?
As políticas da empresa continuavam exatamente as mesmas, a única coisa que havia mudado era a estrutura de comando. Foi quando foi decidido fazer um bate-papo com cada um dos que pediram demissão antes de aceitar a carta.
Poucos falaram, mas alguns finalmente deram com a língua nos dentes. O antigo funcionário exemplar, havia se tornado um carrasco insensível e o clima de alto astral e cooperação, havia dado lugar ao medo de represálias.
Foi uma confusão danada até resolver todos os problemas causados, mas o evento serviu como uma ótima lição de que, nem sempre, o ótimo funcionário será um ótimo chefe. Só depois que foi dado o poder para modificar as coisas é que foi possível ver quem realmente ele era.

Caso fictício.





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